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Vilas do Milénio: cadeia de valor estimula produção e produtividade

Uma cadeia de valor elaborada com base num estudo realizado em todas as vilas do Milénio (VM’s), exceptuando a de Chitima, está a estimular o aumento da produção e da produtividade ao ligar estas componentes à comercialização.

Como resultado destes estudos, segundo uma fonte do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), os próximo planos das VM’s vão priorizar a produção de culturas já identificadas de acordo com as condições produtivas de cada vila.

No âmbito desta iniciativa, que tem em vista garantir maior rendimento no sector familiar e sustentabilidade para as vilas, foram identificadas como culturas prioritárias as de arroz e milho para a vilas de Lionde e Chibuto, na província de Gaza, feijão bóer, para a de Malua, na Zambézia, e milho e pescado para vilas de Itoculo e Lumbo, em Nampula.

A fonte disse que para estimular o aumento da produção e da produtividade foram adquiridas, para as vilas de Lionde, Malua e Iticulo, tractores com respectivas alfaias agrícolas e camionetas com capacidade para o carregamento de cinco toneladas para o escoamento de toda a produção.

Este equipamento trouxe progressos no aumento de produção e produtividade ao tornar possível a prestação de serviços de lavoura, no caso dos tractores, a um preço bonificado, facilitando o aumento das áreas de cultivo.

A fonte revelou ainda que, nestas vilas, nota-se o desenvolvimento do espírito de associativismo nas comunidades facto que contribui para a aprendizagem, em grupo, de técnicas melhoradas de produção como são os casos do uso de compassos, rotação de culturas, entre outras.

Apesar de todos estes feitos, a fonte revelou que, durante a implementação do plano de 2011, foram vários os riscos verificados que foram corrigidos graças a colaboração de parceiros de tal forma que não chagaram a influenciar os resultados esperados.

“As visitas intersectoriais de monitoria e avaliação com participação dos parceiros de implementação e de apoio financeiro tiveram papel importante na correcção de alguns aspectos que não estavam devidamente alinhados com os objectivos dos projectos”, explica a fonte.

Dos riscos, o destaque vai para as diferenças cambiais e a implementação de forma descentralizada dos procedimentos de “procurrement” para grandes obras, o facto é que apesar do apoio prestado ainda persistiam limitações no domínio das normas de contratação de empreitadas.

Na implementação dos seus programas as VM’s contam com apoio dos Ministérios da Agricultura, Saúde, Educação, Indústria e Comércio, Mulher e Acção Social, Administração Estatal, Planificação e Desenvolvimento, Instituto Nacional de Estatística, Centros Regionais de Ciência e Tecnologia, agências das Nações Unidas, entre outros parceiros.

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