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Vice-presidente do Egito renuncia no meio de crise

O vice-presidente do Egito renunciou ao seu posto neste sábado, afirmando que queria deixar o cargo no mês passado mas permaneceu apenas para ajudar o presidente Mohamed Mursi a lidar com uma crise política.

Mahmoud Mekky, um juiz conhecido antes de assumir a posição, desempenhou um papel de liderança na organização das reuniões de “unidade nacional” solicitadas por Mursi, embora os principais políticos da oposição tenham se mantido afastados.

Mekky havia dito que renunciaria assim que a nova Constituição, que é atualmente tema de referendo, fosse aprovada, já que o posto de vice-presidente não é definido no documento. Ele também havia dito que não estava a par do decreto de Mursi em 22 de novembro para expandir seus poderes que desencadeou a crise.

Numa carta redigida por Mekky e enviada à presidência, ele disse que havia trabalhado duro pela nação em sua posição, mas que havia “percebido há algum tempo que a natureza do trabalho político não se adequa ao seu histórico profissional como um juiz”. Ele disse que havia submetido sua renúncia pela primeira vez em 7 de novembro, mas foi adiada quando o Egito agia como mediador para tentar alcançar um novo acordo de trégua em Gaza, e então por conta de outras demandas, como ajudar a organizar o “diálogo nacional”.

O diálogo tem como objetivo resolver uma disputa com a oposição sobre os poderes adicionais de Mursi e a sua decisão de votar apressadamente uma constituição redigida por uma assembleia dominada por islâmicos.

Em declarações finais, Mekky disse que havia trabalhado pelos “interesses da nação” e desejou contínuo suceso a Mursi, que foi alçado para o poder pela Irmandade Muçulmana. Mekky era membro de liderança de um grupo de juízes independentes que começaram a fazer campanha durante o último ano do mandato de Hosni Mubarak, e foi preso por pronunciar-se contra fraudes eleitorais.

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