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‘@Verdade Editorial: Um aborto de país

Ainda seremos um pais onde dê gosto viver? Infelizmente, a resposta para já é negativa, sobretudo quando olhamos para as acções do Executivo de Nyusi nos últimos anos de mandato. Na verdade, a situação é conjuntural e perdura anos. Há 43 anos de Independência Nacional temos vindo a assistir a um país totalmente à mercê de indivíduos sem escrúpulos cuja única lógica de governação é espoliar os cofres do Estado em benefício próprio.

Infelizmente, devido às políticas insensatas do Governo da Frelimo, Moçambique encontra-se mergulhado numa tragédia sem precedentes, impotente, a volta do seu próprio umbigo e incapaz de se erguer sobre os seus próprios pés. O Plano Economico e Social (PES) e do Orçamento de Estado (OE) para 2019 que foram aprovados recentemente pela Assembleia da República (AR), ou seja pela bancada parlamentar da Frelimo, mostra, de forma clara e objectiva, que estamos a ser governados por um Executivo ao serviço das multinacionais.

Relativamente ao ponto sobre a criação de novos empregos para os moçambicanos no ano de 2019, o Governo da Frelimo decidiu continuar a manter na miséria e na humilhação a esmagadora maioria da população moçambicana. Peremptoriamente, Executivo de Nyusi, através do seu lacaio, o primeiro- -ministro Carlos Agostinho do Rosário, admitiu, durante defesa do PES e OE, que os milhões de novos empregos que o Governo está a criar nos sectores da agricultura e infra-estruturas são precários.

Um Governo que se preze e respeita o seu povo deveria envergonhar- -se de criar empregos precários para a sua população, justificando que o mais importante é o trabalho e depois deve-se exigir ao Estado para criar condições. Diante desse tipo de pensamento, não temos dúvidas do país que seremos. É evidente que seremos um país mais medíocre do que já somos. O Estado tem a obrigação de criar condições para o seu povo.

É deveras lamentável quando o povo confia o seu voto a uma corja de indivíduos que nem sequer se preocupa com o bem-estar e a dignidade dos seus eleitores, pelo contrário, tudo faz para a sua opulência seja cada vez maior e mais insolente. Aliás, o povo que o elegeu fica de mãos a abanar e quase sempre anestesiados com promessas contínuas de um futuro melhor e de múltiplas outras iniciativas infundadas, com o objectivo de torná-lo cada vez mais manso.

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