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Universitários do Quénia marcham para exigir segurança após tragédia em Garissa

Universitários quenianos realizaram nesta terça-feira uma passeata pela capital Nairóbi, para exigir do governo uma maior segurança, após homens armados matarem 148 pessoas num campus da cidade de Garissa, no leste do país, na semana passada. À noite, um grupo de cidadãos organizou uma vigília no principal parque público de Nairóbi, em homenagem às pessoas assassinadas no ataque, cuja responsabilidade foi assumida pelo grupo islamista Al Shabaab, sediado na vizinha Somália.

Homens armados pertencentes ao grupo, que é alinhado à Al Qaeda, invadiram a Universidade de Garissa, a cerca de 200 km da fronteira com a Somália, na última quinta-feira.

Nesta terça, centenas de estudantes de diferentes universidades caminharam pelas ruas de Nairóbi, cantando e gritando palavras de ordem. Alguns dirigiram-se ao gabinete da Presidência para entregar uma petição. “Basta. O governo deve lidar seriamente com a questão da insegurança”, disse John Derrick, estudante na Universidade Técnica do Quénia.

Representantes do governo não estavam imediatamente disponíveis para comentar.

Uma TV local noticiou que o governo havia congelado 86 contas bancárias e 13 casas de câmbio e hawalahas, estabelecimentos informais de câmbio, numa tentativa de cortar o financiamento de radicais ligados ao Al Shabaab.

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