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Universidade Politécnica junta-se à Olá Vida para debater cancro da mama e do colo do útero

Universidade Politécnica junta-se à Olá Vida para debater cancro da mama e do colo do útero

O movimento Olá Vida, em parceria com a Universidade Politécnica, realizou, no sábado, 27 de Abril, um workshop sobre o cancro da mama e do colo do útero, que tinha como objectivo alertar a sociedade sobre a importância da tomada de medidas de prevenção e dos cuidados de saúde.

Através desta iniciativa, os mentores pretendem, igualmente, fechar a lacuna que existe na divulgação das causas, sintomas e tratamento, bem como na promoção de hábitos saudáveis que podem ajudar a prevenir esta e outras doenças.

O objectivo, de acordo com Eta Matsinhe, representante do movimento Olá Vida, “é reverter o actual quadro, caracterizado pela falta de informação sobre o cancro. O nosso alvo é a sociedade, principalmente as mulheres, independentemente de terem ou não o cancro. Os homens, que são os nossos parceiros, e a família merecem, também, a nossa atenção porque são afectados por esta doença”.

Segundo Eta Matsinhe, o cancro do colo do útero é o que mais mata no País, sendo, por isso, importante visitar o ginecologista regularmente para evitar o diagnóstico tardio, assim como usar o preservativo.

“No geral, o cancro é responsável por três mil mortes em cada quatro mil casos registados em Moçambique”, acrescentou a representante do movimento Olá Vida, que apelou ao auto-exame como medida de diagnóstico precoce para caso do cancro da mama.

A organização deste evento, conforme explicou a representante da Universidade Politécnica, Paula Lobo, enquadra-se no âmbito das actividades de extensão desta instituição privada de ensino superior, que visam a promoção da mudança de comportamento no seio das comunidades.

“O papel de uma universidade é o de formar e informar, por isso a Universidade Politécnica realiza regularmente actividades de extensão, que permitem uma maior aproximação à sociedade, e, consequentemente, a mudança de comportamento no seu seio”, disse Paula Lobo. Importa realçar que, durante o workshop, foram partilhadas histórias de superação de pessoas que tiveram e venceram o cancro, seguidas por um debate, cujo painel foi constituído por um médico e uma enfermeira, que explicaram como a doença se manifesta.

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