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Universidade Politécnica: ESAEN que ser referência em altos estudos e pesquisa

Universidade Politécnica: ESAEN que ser referência em altos estudos e pesquisa

Fim de SemanaA Escola Superior de Altos Estudos e Negócios (ESAEN), uma unidade orgânica da Universidade Politécnica, organizou, na terça-feira, 30 de Maio, um seminário que tinha como finalidade reflectir sobre o seu papel e natureza enquanto escola de negócios.

Inserido no âmbito do processo de reestruturação da ESAEN, o seminário foi moderado pelo jurista e académico Abdul Carimo, e teve como oradores o economista e pesquisador do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), António Francisco, o presidente do Conselho de Administração do Moza Banco, João Figueiredo, e do presidente da Comissão Executiva do BCI, Paulo de Sousa.

Conforme explicou a directora da ESAEN, Rosânia da Silva, a reestruturação ora em curso visa transformar a instituição numa referência nas áreas de estudo que lecciona, bem como no campo da pesquisa.

Nesse sentido, por exemplo, “introduzimos, a nível dos mestrados, as linhas de pesquisa, com tutores e orientadores especializados, o que visa assegurar maior qualidade das dissertações de mestrado e a adequação dos temas da pesquisa à realidade actual do país e do mundo.

No que diz respeito às intervenções dos oradores, todos colocaram o acento tónico na necessidade de as instituições que leccionam cursos de pós-graduação, como é o caso da ESAEN, formarem pessoas com habilidades para promover mudanças e solucionar os problemas com que a sociedade se debate.

“A ESAEN deve formar gestores para administrar e conduzir os destinos do País. Deve, também, focalizar-se na pesquisa pois só assim é que vai formar pessoas com habilidades para produzir conhecimento”, considerou António Francisco.

Um dos desafios da academia, segundo o economista e pesquisador do IESE, é transmitir aos estudantes a capacidade de saber seleccionar a informação útil e adequada à realidade de onde vão aplicar o conhecimento adquirido. Por seu turno, João Figueiredo defendeu a necessidade de instituições como a ESAEN estarem ligadas ao mundo de negócios e aos sectores produtivos.

“Os quadros por si formados devem estar preparados para resolver problemas concretos do sector empresarial. Para isso é crucial ligar a academia às áreas onde será aplicado o conhecimento”.

Para Paulo de Sousa, a ESAEN, se pretende assumir-se, de facto, como uma instituição virada para a área de negócios, deve distinguir-se pela qualidade de ensino e dos quadros que forma, os quais têm de ser uma referência no mercado.

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