O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) indica que as infecções pelo Virus de Imunodeficiência Humana (HIV) em crianças baixaram no mundo, de 430.000, em 2009, passou-se para 330.000, em 2011. Porém, para se alcançar o desiderato de uma geração livre do Síndrome de ImunoDeficiência Adquirida (SIDA) é preciso tratar mais mulheres grávidas e crianças contaminadas.
Em 2011, acima de 100 mil crianças foram submetidas ao Tratamento Anti-Retroviral (TARV). Esta cifra é superior a dos petizes que em 2010 beneficiaram do mesmo tratamento.
Num comunicado enviado ao @Verdade, emitido em Nova Iorque, o UNICEF diz que a redução havida entre 2009 e 2011, em crianças, corresponde a 24 por cento e observou-se na Africa Subsahariana, onde ocorrem mais de 90 por cento de todas as novas infecções em crianças no mundo.
“No mundo, apenas menos de um terço de crianças e mulheres grávidas estão em tratamento que necessitam, em contraste com a média de 54 por cento de adultos em geral. É errado que os adultos beneficiem do tratamento quase que duas vezes mais que as crianças dele necessitando”, disse o director-executivo do UNICEF Anthony Lake.
Para Anthony Lake, uma geração livre da SIDA depende da protecção que se der aos mais jovens e mais vulneráveis à infecção pelo vírus. “Precisamos de fazer ainda mais para ajudar as mães contaminadas a viverem livres da SIDA. Devemos aumentar a assistência para as mulheres grávidas e crianças que necessitam de testes e tratamento, através de programas de saúde materno-infantil”.
Trabalhar para a eliminação de novas infecções pelo HIV entre crianças até 2015 e manter suas mães vivas constitui o elemento chave do compromisso global do UNICEF à sobrevivência infantil sob o movimento global “Uma Promessa Renovada”.