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UE promete 8,8 milhões de euros a Moçambique para viabilizar Gerais de 2019

A União Europeia (UE) prometeu disponibilizar 8,8 milhões de euros a Moçambique, na semana passada, para apoiar a realização das eleições presidenciais, legislativas e das assembleias provinciais agendadas para 15 de Outubro deste ano, disse um dirigente daquele organismo, em Maputo.

O valor corresponde a pelo menos 616 milhões de meticais, muito longe de cobrir o défice de que as autoridades moçambicanas se queixam. Há dias, o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Paulo Cuinica, disse a jornalistas que as eleições gerais estão orçadas em 14.6 biliões meticais, dos quais o Governo já disponibilizou 6.5 biliões de meticais.

No dia 23 de Janeiro passado, o Presidente da República, Filipe Nyusi, afirmou que os moçambicanos “esperam o apoio de todos os parceiros para o sucesso” do escrutínio em apreço.

Em resposta às declarações do Chefe do Estado, o director-geral da Cooperação Internacional e Desenvolvimento da Comissão Europeia, Stefani Manservisi, tornou pública a intenção de ajudar ao país, após um encontro com a presidente da Assembleia da República (AR), Verónica Macamo, na última sexta-feira (08), na capital do país.

O interlocutor fez saber ainda que o apoio às eleições poderá aumentar em função da solicitação feita por Moçambique, mas para garantir que o escrutínio decorra dentro de padrões internacionalmente recomendados.

A UE apoia também o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos homens armados da Remano, para a paz efectiva.

Neste contexto, Stefani Manservisi comentou sobre os ataques em Cabo Delgado e defendeu o estudo profundo das causas que levam à violência. Acrescentou que a situação mancha a imagem de Moçambique no mundo.

Ainda na semana finda, UE comprometeu-se a disponibilizar um financiamento de 217 milhões de euros destinados à “promoção e facilitação do comércio, à gestão sustentável dos recursos naturais, à promoção da agricultura sustentável, ao agro-negócio e a reabilitação de estradas rurais”.

Para o efeito, Stefani Manservisi e o ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, José Pacheco, assinaram convenções de financiamento.

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