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Uma jovem de 18 anos de idade deita seu filho numa sarjeta

Uma jovem de 18 anos de idade, residente no bairro de Murrapaniua, arredores da cidade de Nampula, lançou seu filho de 12 dias de vida numa latrina no passado dia 23 do mês em curso depois de ter dado à luz no passado dia 12 do presente mês no Hospital Central de Nampula. A causa do macabro crime, segundo revelou a própria mãe à imprensa, é a rejeição por parte dos seus familiares e o pai da menor, que negavam a todo o custo cuidar da criança, muito menos fazer assistência.

Dados policiais indicam que a menor de apenas 12 dias de existência veio a perder a vida um dia depois naquela latrina que se localizava na casa da avó da mãe da criança. A cidadã afirmou que, apesar de naquele momento ter dito a coragem para lançar a filha numa latrina, se sente arrependida por ter cometido o crime, mas que terá feito por uma justa causa.

Segundo ela, a criança tinha falta de tudo e que mesmo se continuasse com ela o destino seria o mesmo mas desta feita por falta de alimentação, vestuário e todos outros cuidados prestados a uma menor daquela idade.

“Estou arrependida pelo que fiz, mas rezo que a vida do meu filho seja protegida por Deus, e que ele consiga me perdoar, pelo mal que cometi e creio que ele poderá me compreender que não fiz de propósito”, acalmou-se a mãe do bebé que lhe encontramos e lhe deixamos a chorar.

Num outro ponto, a nossa entrevistada revelou que o pai da criança que se encontra sem vida em nenhum momento quis assumir a barriga muito menos a criança, atitude que era manifestada igualmente pelos seus pais e familiares. Segundo Inácio João Dina, porta-voz do Comando Provincial da PRM em Nampula, a denúncia deste caso foi feita pelo pai da criança sem vida que na altura se fazia passar de esposo e depois das diligências feitas, a promotora do crime confessa e neste momento se encontra encarcerada nas celas da primeira esquadra.

Neste momento, segundo o porta-voz, já foi lavrado o auto e legalizado o processo e poderá ser responsabilizada pelo crime que cometeu.

Sobre se os familiares ou suposto esposo poderiam ser intimados por rejeição segundo revelou a criminosa, Inácio João Dina disse que não competir a polícia fazer o juízo das coisas, mas que caso sejam precisos para a investigação poderá se fazer com a procuradoria ou o tribunal mas somente para servir de atenuantes.

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