O Maxaquene e a Liga Muçulmana ganharam, o Ferroviário da Beira respondeu à crise da falta de comparência com uma vitória sobre o seu homónimo de Maputo, o Chingale empatou pela primeira vez em casa, pelo que do topo ao fundo da tabela mantêm-se as distâncias e as contas à vida.
O líder continua a sê-lo com três pontos de vantagem, o Costa do Sol, das equipas que aspiram ao título, está na dianteira em derrotas caseiras. Fechada a 7ª jornada, uma conclusão entristece as bancadas: os adeptos preferem, cada vez mais, o conforto do lar.
Na Machava, uma grande segunda parte dos pupilos de Arnaldo Salvado foi suficiente para garantir a vitória do Maxaquene sobre o Ferroviário da Beira. Um jogo de paciência, à procura do erro do adversário, que viria a acontecer quando os locomotivas do norte recuaram no terreno.
Em Xinavane, a Liga Muçulmana bateu a aguerrida formação do Incomáti por 1-0, mas chegou a temer o pior. A ganhar por 1-0 com mérito (golo de Jerry, cada vez mais determinante), viu o adversário a roçar o empate a cinco minutos do fim. O Incomáti foi à procura do empate, a Liga Muçulmana lançou-se à vitória e a tranquilidade não chegou em forma de golo.
O apito final permitiu à equipa voltar à senda das vitórias. No final, e porque o Maxaquene ganhou, a conquista da terceira vitória dos muçulmanos não passou de um episódio na nova novela do campeonato moçambicano.
E, a abrir a jornada, o Costa do Sol confirmou que é muito mais forte longe de casa: à terceira jornada, derrota dentro de portas (o Maxaquene foi ao campo dos canarinhos marcar três golos). Nesta o carrasco foi o HCB que veio vencer o Costa de Sol por 1-0. O Vilankulos veio a Maputo vencer o Desportivo por 1-0.