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UE reitera existência de irregularidades

A Missão de Observação Eleitoral da União Eleitoral (MOE UE) afirma ter observado numerosas irregularidades durante o apuramento nas últimas eleições gerais e provinciais de 28 de Outubro passado em Moçambique, mas que não estas afectam significativamente os resultados.

Em comunicado de imprensa, recebido na quarta-feira pela AIM, a MOE UE afirma que testemunhou directamente situações em que presidentes de mesa de voto recusaram a aceitar queixas dos representantes de partidos políticos, em várias mesas de voto, por todo o país, e de representantes de partidos que foram impedidos de presenciar o processo de apuramento nos distritos de Marávia, Angónia, Changara e Tsangano (província central de Tete), bem como nas províncias de Manica (também no Centro) e Cabo Delgado (Norte do país).

Os observadores da União Europeia dizem ter notado, nas províncias de Tete, Gaza (Sul) e Nampula (Norte) a existência de mesas de voto com participação de 100 por cento, ou mais. Trata-se de 40 mesas de voto em Gaza, 61 mesas de voto em Tete e duas na Ilha de Moçambique (Nampula).

No caso da Ilha de Moçambique, a MOE UE considera ter havido enchimento de urnas, já que foram registadas discrepâncias entre o número de boletins de voto para cada uma das três eleições e discrepâncias entre os resultados anunciados depois da contagem e os que foram afixados publicamente no exterior da assembleia de voto.

Os observadores europeus sustentam o seu ponto de vista pelo facto de ter existido um grande número de votos nulos que apresentavam padrões de invalidação intencional, observado durante a requalificação dos boletins de voto a nível nacional.

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