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Trinta e duas embarcações abandonam captura do camarão e atum

Um total de 32 embarcações industriais e semi-industriais que se dedicavam à pesca do camarão e atum ao largo do Oceano Índico abandonaram esta actividade, na sua maioria, ao longo do presente ano de 2011, segundo dá a conhecer o Ministério das Pescas.

Como consequência, o volume do camarão e atum capturados para exportação está em queda, segundo o mesmo departamento governamental, avançando que também o licenciamento da frota, em 2011, “está negativamente a ser influenciado pelo recrudescimento do fenómeno da pirataria no Oceano Índico que resultou em baixa afluência das frotas que habitualmente demandam esta zona”.

De lembrar, entretanto, que no caso concreto de Moçambique, a pirataria no Oceano Índico já provocou o sequestro de duas embarcações, nomeadamente, Tai Yuan e VEGA5, esta última com 12 tripulantes moçambicanos sobreviventes que já regressaram ao país depois de três meses nas mãos dos piratas somalis.

O primeiro caso de sequestro foi registado em Março de 2010 e terminou com o resgate executado por marines do Sri Lanka que libertaram parte da tripulação, incluindo todos os 10 moçambicanos, que também já foram repatriados para Moçambique, ao longo do primeiro semestre de 2011, segundo o ministro das Pescas, Victor Borges.

Medidas de gestão

Entretanto, medidas de gestão visando evitar que mais embarcações venham a ser sequestradas por piratas já estão em execução pelo Governo moçambicano, sendo de destacar a redução gradual do esforço de pesca do camarão e atum. Para o presente ano estão licenciadas 465 embarcações, das quais 107 industriais e 358 semi-industriais.

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