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Tribunal turco bane jornal pró-curdo por um mês, diz o editor

Um tribunal turco baniu um jornal pró-curdo durante um mês por divulgar “propaganda terrorista”, e a polícia invadiu os seus escritórios para confiscar a edição deste Domingo, afirmou o editor da publicação.

O editor do jornal Ozgur Gundem, Huseyin Aykol, afirmou que o tribunal, em decisão divulgada na noite de Sábado, citou reportagens do jornal sobre as celebrações do Ano Novo curdo nas montanhas de Qandil, ao norte do Iraque, como um exemplo.

As montanhas de Qandil são a principal base dos militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que pegaram nas armas em 1984 para um auto-governo.

Tanto Ancara como a União Europeia e os Estados Unidos classificam o PKK como uma organização terrorista.

“Nós sofremos um grande número de prisões e uma pressão intensa ao longo do ano. Não queremos habituar-nos a isso”, disse Aykol à Reuters.

Em Dezembro, a polícia deteve vários jornalistas do jornal e confiscou os computadores como parte duma repressão contra espaços curdos na imprensa.

Aykol disse ainda que um total de 109 editores e jornalistas das agências Dicle e Firat e dos jornais Azadiya Welat e Ozgur Gundem estão detidos actualmente. A maioria está à espera do julgamento, mas alguns já foram condenados.

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