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Três supostos raptores de crianças detidos na Namaacha

A Polícia moçambicana (PRM) deteve no distrito da Namaacha, na província de Maputo, Sul do país, três indivíduos indiciados de rapto de duas crianças gémeas de três anos.

Suzana Chiulele, Comandante Distrital da PRM naquele ponto do pais, conta que as duas crianças desapareceram da casa da patroa do pai delas, em circunstâncias estranhas, no passado dia 11 de Março e até hoje não se sabe do seu paradeiro, apesar de dois dos indiciados assumirem que levaram os petizes para a vizinha África do Sul.

Segundo Suzana Chiulele, citada pelo “Diário de Moçambique”, os indiciados, ora detidos pela polícia, são identificados pelos nomes de Mónica, Artur e Carlos.

A fonte disse que Mónica e Artur são vizinhos e admitem ter levado as crianças para a vizinha Republica da África do Sul, onde vivia Carlos. este individuo foi detido naquele país e extraditado para Moçambique em conexão com o mesmo caso.

De acordo com a Comandante Distrital da PRM, as buscas efectuadas, tanto em Moçambique como na África do Sul, não resultaram em nada e o acusado, que se diz ter recebido as crianças naquele país, não admite a culpa, mas a polícia local o deteve e o extraditou para Moçambique.

“Tudo indica que eles é que raptaram as crianças, estamos a tratar de legalizar a sua prisão”, salientou a fonte, acrescentando que os trabalhos de busca para a localização dos menores e deter mais envolvidos, caso existam, continuam.

Fontes locais explicaram que o sumiço dos dois petizes ocorreu quando estes se encontravam a brincar num quintal pertencente à patroa do pai, numa altura em que este estava a fazer trabalhos num ponto distante da residência.

O pai das menores, Mateus Magagule, explicou que no dia em que a situação ocorreu, chegou à casa da patroa para fazer certos trabalhos de campo e, como de costume, deixou os filhos de três anos com ela porque se tratava de um local distante da residência.

“Só que, mais tarde, ela me procurou perguntando se não tinha visto as crianças”, disse, acrescentando que, depois disso, ela recomendou-lhe para reportar sobre o sumiço das crianças à direcção de uma rádio comunitária local, para difundir a informação na tentativa de ajudar na sua localização e só mais tarde é que foram à polícia.

“Já passam muitos dias e eu só quero meus filhos. Não quero lançar culpas para ninguém, mas há informação de que a minha patroa está ligada a duas senhoras daqui, conhecidas como estando envolvidas no tráfico de pessoas e de órgãos humanas”, disse Magagule.

Ele revelou que no princípio, a patroa encontrava-se detida e, posteriormente, foi solta pela polícia por alegadamente não haver indícios do seu envolvimento no rapto das menores.

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