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Três pessoas são monitorados na Espanha depois de uma enfermeira ter contraído Ébola

Três pessoas foram hospitalizadas na Espanha e estão a ser monitoradas para tentar impedir a disseminação do vírus letal no país, disseram as autoridades de saúde espanholas, esta terça-feira (6), um dia depois da confirmação de que uma enfermeira está internada com a doença.

A enfermeira, que teve exame positivo para o vírus na segunda-feira, o seu marido, que não demonstra sintomas da doença, e outras duas pessoas estão a ser monitoradas de perto no hospital, disseram as autoridades de saúde numa conferência de imprensa em Madrid.

Um dos hospitalizados é um funcionário de saúde que está com diarreia mas não tem febre. O outro é um espanhol que deixou a Nigéria, disse Rafael Perez-Santamaria, diretor do hospital Carlos 3º, onde a enfermeira infectada prestou tratamento a dois missionários espanhóis que contraíram a doença na África e morreram na Espanha.

Com a crescente preocupação em todo o mundo de que a pandemia do Ébola se espalhe para além da África Ocidental, as autoridades espanholas procuraram reassegurar ao público que estão a lidar de perto com a ameaça.

Vinte e duas pessoas que tiveram contacto com a enfermeira estão a ser monitoradas, disse Perez-Santamaria. Eles não foram isolados, mas têm as suas temperaturas medidas duas vezes por dia a procura de sinais de infecção.

As autoridades disseram ainda estarem a investigar como a enfermeira contraiu a doença. Ela saiu de férias depois da morte do segundo dos missionários que tratava, a 25 de Setembro, mas não deixou Madrid, ressaltaram as autoridades.

Ela começou a se sentir mal a 30 de Setembro e foi diagnosticada com Ébola na segunda-feira. “Isso tomou-nos de surpresa”, disse Perez-Santamaria. “Estamos a rever os protocolos e a melhorá-los.”

Um porta-voz para a Comissão Europeia disse que o caso vai ser discutido numa reunião do Comité de Segurança de Saúde da UE, na quarta-feira. “A prioridade continua a ser descobrir o que de facto aconteceu”, disse ele.

A enfermeira está a ser tratada com anticorpos retirados de pacientes infectados anteriormente, disse Perez-Santamaria.

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