Os magistrados espanhóis acusaram quatro pessoas, incluindo três padres católicos, de delitos sexuais depois duma investigação de abuso de menores instigada pelo papa Francisco.
Os padres, assim como um leigo, foram presos na segunda-feira como parte de uma investigação em Granada, no sul da Espanha, e foram liberados da prisão. Um deles teve de pagar uma fiança de 10 mil euros, informou o Supremo Tribunal da região da Andaluzia, esta quinta-feira (27).
O caso veio à tona depois de um homem ter escrito ao papa contando que foi molestado quando era coroinha. Uma segunda pessoa manifestou-se desde então com alegações semelhantes, de acordo com o tribunal.
Depois de uma série de escândalos nos últimos anos, que expuseram abusos de clérigos católicos em muitas dioceses europeias, norte-americanas e asiáticas, Francisco prometeu agir com severidade em tais casos.
Esta semana, o papa afirmou que ordenou pessoalmente uma investigação sobre as acusações em Granada. “A verdade é a verdade e não devemos escondé-la”, disse.
Separadamente, a arquidiocese de Zaragoza, no nordeste da Espanha, declarou, esta quinta-feira, que iniciou a sua própria investigação sobre as alegações de um ex-diácono de que foi abusado por um padre.
