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Travessia Maputo-Catembe será interrompida para substituição do pontão

A travessia entre a cidade de Maputo e a Catembe estará condicionada entre os dias 19 a 28 de Março corrente para a realização de trabalhos no pontão de acesso ao Ferry Boat, e de outras embarcações que garantem a travessia habitual de pessoas, veículos automóveis e carga.

Esta informação foi prestada por Alberto Nkutumula,  porta voz da VII Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, que esteve reunido nesta terça-feira em Maputo.

Durante esses dez dias de trabalhos não será feita a travessia de viaturas e o embarque, e desembarque, de passageiros e alguma carga de pequeno porte será efectuada através do porto de Maputo e no pontão da Emodraga, no lado da Catembe. As viaturas e transportes de cargas que pretendem fazer o percurso terão de usar a via terrestre alternativa.

Recorde-se que no dia 13 de Novembro último, o pontão da Catembe de tanto estar degradada acabou flutuando parcialmente no mar, impedindo o embarque e desembarque naquele lugar. O administrador marítimo da Transmarítima Paulo Charifo disse na altura que para dar cobro à situação foi chamada a intervir na reposição do pontão uma equipa de especialistas marítimos sul-africanos, embora fosse suma medida provisória enquanto se espera pela substituição do pontão por um outro novo, o que felizmente já vai acontecer, ainda que tardiamente.

Os mergulhadores ouvidos pela nossa reportagem foram unânimes ao afirmar que desde que o actual pontão foi montado no período colonial ainda não foi substituído ou pelo menos reparado, mesmo para os cidadãos desatentos ou incautos, a degradação do pontão é o que mais sobressai aos olhos. No entanto, o pontão do lado da baixa da cidade, foi substituído em 2010, pois encontrava-se nas mesmas condições que o outro, não se sabendo porque razão se substituiu apenas um e não o outro, mesmo com os perigos que isso representa tanto para as pessoas como para as viaturas que por ali passam.

Irina fez três mortos, feridos e destruiu várias infra-estruturas

De 6 a 10 de Marco corrente o país foi assolado por um ciclone de nome “Irina”, o qual viria a transformar-se em depressão tropical. Durante estes dias registaram-se consequências que vão desde a destruição de casas, ferimentos até mortes.

Dada a gravidade das consequências provocadas por este ciclone, o Conselho de Ministros reunido esta terça-feira (13) na sua VII Sessão Ordinária, apreciou dentre várias matérias, as relativas ao impacto de “Irina” um pouco por todo o país.

O porta-voz do Governo, Alberto Nkutumula no habitual briefing com a imprensa, disse que na província de Gaza, as consequências das chuvas e ventos fortes, traduziram-se na destruição de três residências e como resposta foram distribuídos kit’s em forma de apoio às famílias afectadas, nomeadamente arroz, feijão, sal e óleo, também foram distribuídos materiais de abrigo.

Na província de Cabo Delgado, concretamente no distrito de Montepuez, as chuvas acompanhadas de ventos fortes provocaram um óbito por electrocussão e destruição parcial de três casas de construção precária, duas salas de aula ficaram sem tecto. Já na província central da Zambézia o ciclone tropical “Irina” causou a destruição parcial de 29 casas, 14 salas de aula ficaram sem tecto e seis postos condutores da corrente eléctrica caíram.

Na província de Sofala em consequência das intempéries da semana passada duas pessoas perderam a vida, dezenas de feridos, mais de 900 casas destruídas parcialmente e seis totalmente. No distrito de Nhamatanda foram destruídos 27 salas de aula, nove casas de culto e uma unidade sanitária.

O porta-voz do Governo e igualmente vice-ministro da Justiça assegurou que as famílias afectadas estão a ser assistidas de maneiras a que as suas vidas voltem a normalidade, será prestado todo o apoio necessário e a medida das possibilidades.

De recordar que a tempestade tropical Irina deixou pelo menos 65 mortos no Madagáscar, anunciaram semana passada as autoridades do Escritório Nacional de Catástrofes Naturais (BNGRC). Esta tempestade tropical apresentada como “moderada” pelas autoridades malgaxes também deixou feridos, desaparecidos e 73,490 mil afectados, entre outras consequências.

A vizinha África do Sul não escapou à fúria de “Irina”. Na cidade sul-africana de Durban, o acesso às praias esteve interditado, onde as ondas alcançaram três metros de altura, e os barcos receberam a ordem de ficar no porto, afirmou uma autoridade municipal, Thabo Mofokeng.

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