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Trabalhadores moçambicanos podem manter empregos na mina Kusasalethu

Os 219 trabalhadores moçambicanos da mina Kusasaletu Gold Mine, do grupo mineiro sul-africano Harmony Gold Mine, na região de Carletonville, que se encontram a aguardar novas ordens em casa, como precaução devido a uma greve naquela companhia, podem retornar ao trabalho já no próximo dia 7 de Março, caso esta terça-feira (29), se concretize a assinatura de um memorando de entendimento entre a entidade patronal e os sindicatos.

O assentimento vai decorrer no Tribunal de Trabalho de Joanesburgo, cidade onde igualmente se encontra a Comissão Nacional de Mediação e Arbitragem Laboral daquele país.

Segundo um comunicado de Imprensa enviado ao @Verdade, as duas partes chegaram a acordo para que a mina reinicie as operações na sua plenitude e que os grevistas assumam um compromisso de não voltar a criar distúrbios laborais, o que resultaria no cancelamento da medida de despedimentos e na manutenção de direitos adquiridos.

Dos 219 moçambicanos que entravam nas previsões de corte nesta mina, face à redução da capacidade operativa da empresa, neste momento apenas quatro é que continuam a trabalhar, enquanto os outros 215 já se encontram em Moçambique a aguardar, mas com os salários mensais garantidos, até ao possível regresso à África do Sul.

No total, a mina Kusasalethu emprega mais de 4.000 trabalhadores de várias nacionalidades, enquanto o Grupo Harmony Gold Mine conta com 1.854 moçambicanos no total.

Grupos sindicais rivais estão no centro da greve e reivindicam a legitimidade no controlo dos trabalhadores e sua representatividade perante a entidade patronal, paralisando grande parte das operações laborais

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