Michael Jackson, que morreu esta quinta-feira, aos 50 anos, tornou-se uma das maiores estrelas da música pop, ao lado dos Beatles e de Elvis Presley, graças a “Thriller”, com o álbum mais vendido de todos os tempos. No momento do lançamento de “Thriller”, em dezembro de 1982, Jackson, com 24 anos, já era uma estrela, mas este álbum elevou-o a outra dimensão.
“Thriller” é um álbum de superlativos. Os seus números são polêmicos, já que não há um limite mundial oficial. O selo Epic (Sony Music) cita 104 milhões de cópias, mas alguns especialistas estimam que as vendas foram de entre 50 e 60 milhões de unidades.
O disco ficou por 80 semanas no top 10 dos Estados Unidos, incluindo 37 semanas em primeiro lugar. Recebeu 27 discos de platina (27 milhões de cópias) nos EUA e foi o único álbum que liderou as vendas durante dois anos consecutivos (1983 e 1984).
“Thriller foi disco de platina ou de diamante em 16 países, entre eles Grã-Bretanha, França e Japão, e das nove músicas que tráz, sete saíram em singles. Com “Thriller”, Jackson colocou a música negra em primeiro plano, no segundo álbum que gravou com o produtor Quincy Jones, após “Off The Wall” (1979), outro sucesso de sua carreira.
Mistura de soul, funk e disco-pop, “Thriller” aproveitou a presença de grandes nomes, como Paul McCartney (“The girl is mine”) ou o guitarrista Eddie Van Halen (“Beat it”). O lançamento de “Thriller” ocorreu no ápice do disco de vinil, que seria, pouco depois, substituído pelo CD; e coincidiu com o surgimento do canal musical MTV, o que contribuiu para fazer de Jackson o “Rei do pop”.
O clip dirigido por John Landis para “Thriller” revolucionou a história da música e impressionou milhões de fãs com os dançarinos zumbis.