O candidato da Frelimo a presidência da Republica, Armando Guebuza, agradeceu na quarta-feira as populações da localidade de Belane, no distrito de VilanKulo, pelo testemunho das realizações do actual Governo por si liderado, afirmando que “se fizemos, é prova de que podemos fazer mais”. Guebuza falava num “showmício” realizado naquele zona rural da província de Inhambane, Sul de Moçambique, no prosseguimento da sua campanha eleitoral rumo as eleições gerais e provinciais de 28 de Outubro corrente.
“Muito obrigado pelo testemunho. Se fizemos, significa que podemos continuar a fazer mais. Se hoje criamos condições para se construírem escolas, estradas, hospitais, antenas de telefonia móvel, entre outras infra-estruturas, é que amanha podemos fazer muito mais”, disse Guebuza. Ele destacou que para que este esforço seja valorizado e reforçado é necessário, acima de tudo, que os moçambicanos continuem unidos, tal como aconteceu no passado quando foi da luta contra a dominação colonial.
Guebuza recordou que foi graças a unidade nacional que o colonialismo acabou sendo derrotado, depois de cerca de 500 anos de dominação. O candidato da Frelimo, que concorre para o seu segundo mandato a frente dos destinos do pais, explicou que Eduardo Mondlane, o arquitecto da unidade nacional e primeiro presidente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), foi quem trouxe esta grande obra que deve ser valorizada por todos, pois mostrou o quão é forte para se transpor qualquer obstáculo.
“Vamos usar a arma chamada unidade nacional para vencermos a pobreza”, exortou Guebuza. Deixando claro de que qualquer moçambicano pode muito bem fazer a sua parte nesta batalha contra a pobreza, Guebuza disse que Mondlane nasceu e cresceu como muitos moçambicanos, pois ele pastou gado, andou descalço, percorreu quilómetros para estudar, mas, pela sua determinação, conseguiu vencer.
Com efeito, a população de Belane, tal como vem acontecendo nos outros contactos de Guebuza para com o eleitorado, enumerou uma serie de realizações, mas também apresentou problemas que a própria população acredita que se Guebuza e a Frelimo continuarem a trabalhar da mesma forma, no próximo mandato, a pobreza poderá ser rapidamente derrotada.
Um cidadão de nome Ricardo disse, no “showmício”, entre varias outras coisas, que naquele região do posto administrativo de Mapinhane existe um núcleo de formação de professores a distância, de nível médio, que esta a ajudar os profissionais de ensino a melhorarem a qualidade de ensino. Ainda na mesma área, a fonte disse que seis professores estão a frequentar cursos superiores, a partir da localidade de Balane.
Quanto a saúde, ele disse que foi durante este quinquénio que termina com as eleições de 28 de Outubro que foram criadas condições para que se passasse a ter serviços de estomatologia, testes de diagnostico da Malária, entre outros serviços. Por seu turno, Cacilda Vilankulo disse que para alem de tudo isto a zona já tem serviços de telefonia móvel, recebe o fundo dos sete milhões, gado bovino, e outros impulsos para o desenvolvimento.
Embora haja este reconhecimento, a população queixa-se da insuficiência de fontes de água não obstante se notar um esforço para a construção de outras. As populações chegam a percorrer dezenas de quilómetros para alcançar uma fonte de água. Este deve ser o grande problema que apoquenta as populações da parte Norte de Inhambane, já que, na última terça-feira, o mesmo problema foi levantado por habitantes da zona de Mucuácua, já no distrito da Massinga. Ainda na quarta-feira, Guebuza orientou um segundo comício em Pambara, também em Vilanculo.
Já na sexta-feira , o candidato da Frelimo inicia a sua campanha na província de Sofala, considerada bastião da oposição.