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Tensão sobe na África do Sul depois do relatório sobre “escândalo” Jacob Zuma

A cinco semanas das eleições gerais na África do Sul, a tensão subiu entre o Congresso Nacional Africano (ANC, partido no poder) e a oposição oficial da Aliança Democrática (DA) sobre o último escândalo que implica o Presidente Jacob Zuma.

O Presidente Zuma e o seu partido, o ANC, foram ambos atacados no caso dos 20 milhões de dólares americanos gastos para as obras de reabilitação da residência privada do chefe de Estado sul-africano com o dinheiro dos contribuintes.

O Governo indicou, esta terça-feira, que fará face a resultados do relatório de 445 páginas do procurador Thuli Madonsela, que acusa Zuma de ter excessivamente beneficiado das obras de renovação da sua residência privada de Nkanda. O ministro da Polícia, Nathi Mthethwa, que foi citado no relatório, declarou que foram identificadas inexatidões no relatório de Madonsela.

A Aliança Democrática, que pretende alegadamente aproveitar-se deste escândalo, está a pedir reembolso de Zuma, que deve ser depositado no Parlamento pelo que ele deve pagar aos contribuintes, como resultado do projeto que aumentou consideravelmente os últimos dois anos.

O líder parlamentar da DA, Lindiwe Mazibuko, declarou que o seu partido está a buscar aconselhamentos em direito nos quais o recurso vai apoiar-se para garantir que Zuma e todas as partes que estão implicadas, se conformem totalmente com as recomendações no relatório. O partido “Freedom Front Plus” entrou na polémica apelando para um debate parlamentar urgente sobre este relatório.

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