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Tempo de espera na portagem de Maputo poderá reduzir

A Trans African Concessions, TRAC, instalou um sistema electrónico de cobrança, que vai permitir a passagem rápida de automóveis, na portagem Maputo-Matola. A introdução do Sistema electrónico de cobrança poderá, contribuir para a redução do congestionamento de viaturas na portagem de Maputo, principalmente na hora de ponta.

Antes da instalação do sistema electrónico, passavam pela portagem de Maputo, 550 viaturas por hora, um número que se espera atingir 700 a 800 viaturas no mesmo período de tempo.

Estima-se que 38 mil viaturas passam diariamente pela portagem de Maputo. Mas, em situações excepcionais, como feriados, festa de natal e de fim de ano, o movimento chega a atingir 42 mil viaturas por dia.

A tecnologia de ponta foi instalada pela Trans African Concessions, TRAC, empresa sul-africana responsável pela gestão das portagens de Maputo e Moamba. Para o funcionamento de sistema é necessário um transmissor electrónico chamado e-tag, o que dispensa a acção humana no processo de transacção no local.

A instalação da tecnologia, incluiu também a construção de pistas apropriadas para o efeito, sendo que cada uma corresponde a um investimento aproximado a cinco milhões de rands.

A TRAC opera em Moçambique desde o ano 2000, tendo realizado alguns investimentos no sector de estradas. Actualmente estão em curso obras de reabilitação do troço que liga Ressano Garcia a Maputo. Trata-se de uma extensão de 96Km, orçada em 180 milhões de meticais. As obras de construção estão num estado avançado faltando dentre vários aspectos a colocação da sinalização.

Entretanto, ao longo desse trajecto começam a surgir alguns problemas. Nas margens da estrada tem ocorrido queimadas descontroladas e o roubo do arame farpado usado como barreira, para impedir que gado criado nas proximidades se faça à estrada. Outra situação anormal acontece no bairro de Malhampsene, onde registam-se muitos acidentes de viação.

Acredita-se que o facto do mercado informal estar próximo à estrada, tem sido um principal motivo para a ocorrência de mortes naquele ponto do município da Matola. Também tem se verificado a circulação de camiões com cargas muito acima da capacidade da estrada, facto que tem contribuído para a destruição precoce da via.

Depois de assinar o contrato de concessão em 1997, a TRAC, começou a operar em Moçambique e em particularmente em Maputo, no ano 2000 com um investimento inicial de três biliões de rands.

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