A travessia marítima entre a baía da cidade de Nacala- Porto e a vila sede distrital de Nacala-a- Velha, duas parcelas integradas na Zona Económica Especial, poderá ser materializada, ainda este ano, com recurso a uma embarcação mista capacitada de todas as condições apropriadas para o exercício da actividade de transporte de passageiros e carga.
Actualmente, a travessia de passageiros e cargas é efectuada através de embarcações movidas a vela, não oferecendo, por consequência, a segurança desejada pelos seus utentes que, não raras vezes, vêem a sua viagem adiada face a um eventual agravamento das condições atmosféricas.
O administrador de Nacala-a-Velha, Daniel Tchapo, que revelou o facto, sublinhou que a iniciativa visa fundamentalmente promover o turismo nas duas baías, onde há perspectivas do movimento de turistas nacionais e estrangeiros vir a crescer substancialmente em razão dos projectos de desenvolvimento que estão a afluir para aquela região.
O governante revelou que decorrem contactos com o Ministério dos Transportes e Comunicações, visando a obtenção do respectivo aval para a aquisição e afectação de uma embarcação para operar nas baías de Nacala-a-Velha e da cidade portuária de Nacala.
O percurso entre as duas baías, estimado em 25 milhas náuticas, não leva menos de 45 minutos quando realizado através de uma embarcação à vela. Com barcos equipados com motores alimentados à base de combustíveis, como gasolina ou gasóleo, o tempo de viagem estima-se entre quinze a vinte minutos.
Daniel Tchapo destacou que o seu executivo está empenhado em esforços tendentes a melhorar a transitabilidade na estrada entre a cidade de Nacala- Porto e a vila sede distrital de Nacala-a- Velha, estimada em 21 quilómetros, cujo asfalto clama por uma intervenção, visando, sobretudo, o alargamento da respectiva plataforma.