As zonas rurais moçambicanas vão beneficiar, até 2016, de parte dos cerca de 32 milhões de francos suíços, o correspondente a cerca de um bilião de meticais, do fundo de financiamento da Suíça para o melhoramento de infra-estruturas sociais locais.
Não foi revelado o valor a ser destinado para o campo, limitando-se apenas o responsável pelos Assuntos do Género e Mudanças Climáticas da Embaixada daquele país em Moçambique, Fernando Pililao, a apontar que aquele fundo vai apoiar a implementação de programas de desenvolvimento socioeconómico de Moçambique.
Boa governação, criação de pequenas empresas rurais, saúde, abastecimento de água potável e acções visando minimizar os efeitos negativos das mudanças climáticas constam do rol de programas escolhidos pela Suíça para serem financiadas em Moçambique.
Pililao frisou que a iniciativa visa acelerar o melhoramento da qualidade de vida dos camponeses e alargar o processo de descentralização dos recursos financeiros para “elevação da capacidade de resposta no provimento de serviços no campo”, segundo ainda Pililao, falando em entrevista ao Correio da manhã.
Ele exigiu que estes recursos financeiros fossem afectados de forma equitativa e que haja maior transparência na sua gestão para o sucesso dos programas desenhados e em implementação.
Refira-se que o Parlamento suíço acaba de aprovar um fundo correspodente a 0,5% do seu Produto Interno Bruto (PIB) para apoiar acções destinadas à redução dos efeitos negativos das mudanças climáticas no mundo, incluindo Moçambique.
A Suíca apoia o Orçamento do Estado moçambicano desde 1986 e faz parte do G-19 (Grupo de 19 parceiros internacionais de cooperação com Moçambique) que, anualmente, canaliza os seus fundos para apoiar a viabilização de programas de desenvolvimento socioeconómico do país.
