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Suíça é criticada por novas restrições aos imigrantes

As autoridades europeias fizeram, esta Quarta-feira, duras críticas à Suíça pela decisão de reimpor quotas aos trabalhadores da Europa Central e Oriental, reduzindo em dois terços os vistos de residência concedidos anualmente.

“A medida nem se justifica economicamente pela situação do mercado de trabalho, nem pelo número de cidadãos da União Europeia que solicitam residência na Suíça”, disse Catherine Ashton, chefe da diplomacia europeia, usando termos duros para criticar a decisão.

A Suíça, que tem um índice de desemprego de apenas 3 por cento, tem recebido muitos imigrantes de dentro da União Europeia nos últimos anos. O país não pertence à UE, mas tem um acordo de livre movimentação de pessoas com o bloco.

O gabinete suíço disse que decidiu evocar uma “cláusula de salvaguarda” para readoptar as quotas abolidas há um ano para os cidadãos do centro e leste do continente.

A partir de 1 de Maio, a Suíça irá restringir a 2.000 o número de vistos de residência e trabalho para cidadãos de Estônia, Letônia, Lituânia, Polónia, Eslováquia, Eslovênia, República Tcheca e Hungria.

Ano passado, foram concedidos 6.000 desses vistos. Dos 7,9 milhões de habitantes da Suíça, 1,1 milhão são cidadãos da UE. O

governo diz que eles contribuem para a economia, mas que o maior afluxo está a gerar preocupações sobre integração à sociedade e sobre o respeito às regras trabalhistas e ao salário mínimo.

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, disse lamentar “a decisão da Suíça de discriminar oito Estados membros da UE”.

“Isso vai contra o espírito e a letra do que a Suíça já subscreveu. Os cidadãos da UE na Suíça beneficiam a economia suíça”, acrescentou.

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