Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

Sucataria indesejável na cidade de Inhambane

Sucataria indesejável na cidade de Inhambane

Chegou-se ao ponto de saturação. Os moradores do bairro Chalambe II, na cidade de Inhambane, exigem a remoção de uma sucataria instalada num dos pontos daquela zona residencial, pelo facto de este amontoado de ferro e outros metais estar a constituir, para além de problemas ambientais, um perigo à vida das pessoas por ser, também, um abrigo de marginais. Barros, proprietário dos desperdícios recicláveis, já foi por diversas vezes intimado pelas autoridades a retirar os objectos, mas nunca deu conta do recado. E, agora, depois de tanta paciência, os habitantes locais pedem uma mão mais forte por parte da edilidade.

O presidente da edilidade, Benedito Guimino, foi notificado sobre a situação e disse à Imprensa que o proprietário terá de retirar as sucatas em alusão porque já são insuportáveis.

“Nós, como município, identificámos um local em Siquiriva, onde podem ser depositados aqueles materiais e estamos a trabalhar no sentido de aliviar o local e devolver o bem-estar aos moradores”.

Barros é um mecânico bastante conhecido na cidade de Inhambane e tem uma oficina em frente ao palácio do presidente do Município da Cidade de Inhambane. Em tempos, o local também parecia um sítio de armazenamento de artefactos metálicos fora de uso, com carros avariados espalhados na Avenida da Independência, a principal da urbe. Foi necessária uma intervenção da edilidade para que tudo aquilo fosse retirado e depositado num lugar devidamente criado para o efeito.

“Nessa altura, notificámos o senhor Barros a proceder à remoção das viaturas que obstruíam a estrada e tiravam estética à cidade. Ele foi renitente, o que nos obrigou a actuar. Removemos as sucatas e quando lhe apresentámos a factura do trabalho realizado ele recusou-se a pagar. Porém, remetemos o caso às autoridades judiciais para se proceder ao pagamento de forma coerciva”, explicou Benedito Guimino.

De referir que, relativamente às sucatas do bairro do Chalambe II, tudo leva a crer que o município terá que agir da mesma forma, porque o visado não se pronuncia.

Já foi convocado a uma reunião pelos moradores, mas nunca se fez presente, o que irrita ainda mais os afectados. Segundo os munícipes da zona, há marginais que usam aquele lugar como esconderijo para à noite fazerem das suas.

“Nós não merecemos esta imundície. A cidade de Inhambane não merece este lixo e estas sucatas servem como um viveiro de cobras, que, amiúde, nos têm atormentado”, concluíram os moradores, que esperam uma acção a curto prazo.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts

error: Content is protected !!