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Standard Bank abre conta solidária e apoia com bens vítimas do ciclone Idai

Standard Bank abre conta solidária e apoia com bens vítimas do ciclone Idai

Foto de Fim de SemanaCom vista a suprir as necessidades das vítimas do ciclone Idai, o Standard Bank doou, na sexta-feira, 22 de Março, em Maputo, bens alimentícios, material de higiene, entre outros.

Na ocasião, o administrador delegado do Standard Bank, Chuma Nwokocha, explicou tratar-se de um gesto de solidariedade para com os afectados pela intempérie, no Centro do País e que faz parte de um leque diversificado de acções a serem desenvolvidas pelo banco.

“Há mais acções que estamos ainda a coordenar, com vista a ajudar as vítimas do ciclone Idai e, deste modo, salvar vidas, incluindo a mobilização dos colaboradores do banco, no sentido de abraçarem esta causa nobre”, frisou.

Para já, o banco está igualmente a trabalhar com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) para identificar a melhor forma de apoiar, e ainda abriu, uma conta solidariedade (MZN 1128281411004, NIB: 000301120828141100496, IBAN: MZ59000301120828141100496, SWIFT: SBICMZMX), através da qual todos os seus colaboradores, clientes, parceiros e demais interessados podem depositar o seu contributo, visando minorar o sofrimento dos afectados pela depressão tropical Idai.

Consta ainda do conjunto de acções desenvolvidas por esta instituição financeira, conforme indicou Chuma Nwokocha, o lançamento, na última quarta-feira, 20 de Março, em Maputo, de uma campanha de recolha de bens alimentares não perecíveis, vestuário, material escolar, redes mosquiteiras e lençóis, que deverão ser encaminhados às agências do banco. Inspirado no provérbio africano do povo Iorubá que diz “É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”, o banco entende que é preciso Moçambique inteiro para reconstruir a cidade da Beira e todas as outras zonas afectadas pelo ciclone Idai.

De acordo com dados preliminares do INGC-Instituto Nacional de Gestão das Calamidades, no sector de infra-estruturas, o Idai destruiu parcial ou totalmente 616 salas de aula e mais de 15 mil casas. Foram, igualmente, afectadas 30 unidades sanitárias e inundadas cerca de duas mil casas.

Neste momento, estão em funcionamento 96 centros de acomodação, onde estão alojadas mais de 10 mil famílias. Até ao momento, foram registados cerca de 202 óbitos (112 na Beira, 29 em Dondo, 43 em Manica, 14 em Tete e 4 na Zambézia), mais de 1500 feridos, para além de 28 mil famílias afectadas.

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