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Soldados franceses rumam para os últimos redutos rebeldes do Mali

Os soldados franceses ocuparam o aeroporto de Kidal, no norte do Mali, último reduto urbano ainda em poder dos insurgentes islâmicos do país.

A acção marca o final da primeira fase da intervenção militar francesa iniciada há três semanas, com o objectivo de eliminar os rebeldes muçulmanos que passaram dez meses a controlar o norte malinês.

A França, que tem 4.500 soldados mobilizados na missão, espera transferir gradualmente o trabalho para uma força africana mais robusta, que terá a tarefa de erradicar os insurgentes de redutos montanhosos na fronteira com a Argélia.

O ministro francês da Defesa, Jean-Yves le Drian, disse que as forças francesas usando aviões e helicópteros desafiaram uma tempestade de areia na noite da Terça-feira e ocuparam o aeroporto, mas que o mau tempo impediu o avanço rumo à cidade de Kidal.

“As forças terroristas estão a recuar para as montanhas de Adrar des Ifoghas, que são de difícil acesso”, disse Le Drian em entrevista colectiva.

“Há apoio das forças chadianas e nigerianas que chegam do sul.” O avanço francês rumo à remota Kidal coloca esse contingente em contacto directo com os rebeldes autonomistas do movimento tuaregue MNLA, cuja rebelião no ano passado acabou por ser “sequestrada” pelos radicais islâmicos.

Le Drian disse que a França havia estabelecido boas relações com chefes tuaregues locais antes de enviar tropas. Os líderes do MNLA dizem estar dispostos a combater a Al Qaeda, mas muitos malineses, inclusive a cúpula militar em Bamaco, a capital, acusam os tuaregues de terem dividido o país, e vêem com desconfiança os contactos deles com Paris.

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