Um jovem soldado ruandês acusado de ter disparado contra uma multidão numa discoteca de Gicumbi, a 50 quilómetros de Kigali, no norte do Rwanda, foi condenado quinta-feira à prisão perpétua.
“As provas da culpabilidade do soldado Théogène Munyembabazi são contundentes”, defendeu um oficial do Ministério Público diante do Tribunal Militar de Kigali, evocando um “crime abominável”, quando visitava o local do crime situado em Gasuna, uma pequena aldeia do distrito de Gicumbi (norte).
Quatro pessoas foram abatidas e sete outras ficaram gravemente feridas nesta tragédia ocorrida em agosto último numa discoteca de Gicumbi, depois de dois militares à paisana, que disputavam uma linda mulher livre, acabarem por resolver o seu diferendo com disparos metralhando clientes e empregados deste lugar de lazeres.
Este incidente ocorreu a despeito de medidas preventivas impostas pelas autoridades rwandesas aos proprietários dos bares e dos lugares de lazeres para se equiparem de detetores de metais por razões de segurança.