A província de Sofala, através da Inspecção do Trabalho, suspendeu, em Julho passado, 29 cidadãos estrangeiros, de diferentes nacionalidades, em diversas empresas que operam naquele ponto da região Centro do país.
A acção resultou de um trabalho inspectivo desencadeado em 76 empresas espalhadas em toda a Província, tendo abrangido um universo de 11.755 trabalhadores, segundo um comunicado de Imprensa enviado ao @Verdade.
Durante a campanha, foram detectadas 45 infracções, que resultaram em multas e advertências, dependendo do caso, para além de terem sido recuperados mais de 250 mil meticais de alguns empregadores que tinham descontado nos salários dos seus trabalhadores e não canalizados ao sistema de segurança social, para o futuro destes ou cobertura social em caso de acidente ou morte.
As infracções laborais mais salientes no período em alusão nas empresas de Sofala relacionaram-se com a falta de pagamento de salário mínimo vigente em todo o território nacional, admissão ilegal de estrangeiros para trabalho nas empresas, a falta de pagamento de horas extraordinárias e a falta de planos de férias.
Um total de 29 palestras foram, igualmente, proferidas nas empresas, abrangendo 5.974 trabalhadores, com o objectivo de consciencializar os empregadores e os trabalhadores sobre a necessidade da observância da legislação, com vista a evitar conflitos laborais, factor de instabilidade sócio-económica e laboral, bem como pode influenciar nos baixos índices de produtividade ou cumprimento de metas nas empresas.

