A província central moçambicana de Sofala deverá exportar em 2011 quatro mil toneladas de castanha de caju para a Índia, esperandose uma arrecadação de receitas de 120 milhões de meticais, contra os cerca de 40 milhões de meticais de 2010.
Na presente safra agrícola, a província projecta produzir cerca de 5,5 mil toneladas de castanha de caju, quantidade considerada pelo Instituto de Fomento do Caju (INCAJU) de “boa devido às excelentes condições climáticas e à pulverização dos cajueiros”.
Dos cerca de 20,5 milhões de cajueiros tratados contra oídio, em 2010, cerca de 4,5 milhões de plantas são da província central de Sofala, enquanto, em Nampula, beneficiaram do mesmo tratamento 2,2 milhões de árvores, seguindo-se a província de Cabo Delgado com 1,5 milhão de cajueiros e a Zambézia com duzentos mil.
Manica, Gaza, Maputo, Sofala, Inhambane e Gaza são outras regiões do país produtoras da castanha de caju onde o processo tem tido lugar.
Refira-se, entretanto, que as exportações globais da castanha de caju cresceram de 26,7 milhões de dólares norte-americanos, em 2006, para 42,7 milhões de dólares, em 2010.
As exportações da castanha em bruto passaram de 14,6 milhões de dólares, em 2006, para 24,7 milhões de dólares, em 2010, enquanto as exportações de amêndoa de caju evoluíram de 12 milhões de dólares, em 2006, para 18 milhões de dólares, em 2010, devido ao crescimento médio anual mais rápido das quantidades exportadas.