Israel anunciou, esta Segunda-feira, o rompimento dos seus contactos com o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, que, semana passada, decidiu investigar os assentamentos judaicos da Cisjordânia.
O rompimento, anunciado pela chancelaria de Israel, implica que os investigadores da ONU não poderão realizar o seu trabalho pessoalmente no território israelita ou na Cisjordânia, que é um território palestino ocupado por Israel.
“Não estamos a trabalhar mais com eles”, disse o porta-voz Yigal Palmor. “Estávamos a participar nas reuniões, discussões, arranjando visitas a Israel. Tudo isso acabou.”
A investigação internacional, solicitada pela Autoridade Palestina, foi aprovada, Quinta-feira, e o único país do conselho a votar contra foram os Estados Unidos.
Os líderes israelitas disseram que o conselho age de forma hipócrita e tendenciosa contra Israel.
“Eles, sistemática e seriamente, tomam todo o tipo de decisão e condenação contra Israel sem nem simbolicamente considerarem as nossas posições”, queixou-se Palmor.
Segundo ele, Israel vai continuar a cooperar com outros órgãos da ONU.