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Síria forma novo governo, mas mantém principais ministros

O presidente da Síria, Bashar al-Assad, publicou neste sábado um decreto formando um novo governo em que modifica muitos ministros, mas mantendo os titulares dos ministérios do Interior, Defesa e Relações Exteriores, informou o canal de televisão estatal.

A recondução do ministro da Defesa Daoud Rajha anula boatos, anteriormente negados pelo governo, que ele havia sido assassinado por rebeldes que lutam para derrubar al-Assad.

O levante, que já dura de 16 meses e que tem enfrentado uma brutal repressão do governo, está sendo chamado por observadores estrangeiros cada vez mais de uma guerra civil.

Assad argumenta que ele está buscando reformas, mesmo quando luta contra uma revolta que ele diz é liderada por estrangeiros apoiados por militantes.

Críticos dizem que nomeação de Riyad Hijab como primeiro-ministro no início de junho foi um sinal de que o presidente estava se voltando para os legalistas radicais. Hijab tem formado o novo governo com aprovação de Assad, disse a TV Síria neste sábado. Hijab, um antigo Ministro da Agricultura, é um membro do partido Baath Assad, que governou a Síria por quase quatro décadas desde que seu pai Hafez al-Assad assumiu o poder em 1970.

No novo ministério, a maioria dos postos superiores do governo foram dados a pessoas leais aos baathistas. Os críticos consideram o gabinete simbólico e dizem que o poder na Síria permanece nas mãos de Assad e seu estreito círculo familiar e das elites das forças de segurança.

O novo gabinete se segue às eleições parlamentares de 7 de maio, que Assad afirmou serem parte do caminho para uma reforma, mas que a oposição boicotou, afirmando se tratarem de uma farsa, insistindo que o presidente deve deixar o cargo. Outros que Rajha, os ministros para manter seu posto de ministro do Interior, foram Mohammed Ibrahim al-Shaar e ministro das Relações Exteriores, Walid al-Moualem.

 

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