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Sindicato da Função Publica investe no capital humano

O Sindicato Nacional da Função Publica (SINAFP) apostou na formação dos seus quadros e dirigentes por entender que o desenvolvimento do capital humano é factor catalisador da execução de todas as tarefas sindicais e do fortalecimento institucional.

O facto foi revelado Sexta-feira última, na cidade industrial da Matola, por Manuel Abudo Mamudo, antigo Secretário-geral do SINAFP, no ultimo dia do II congresso desta agremiação que vinha decorrendo naquele município do Sul de Moçambique desde a passada Quarta-feira. Este mesmo congresso elegeu Leonel Fenias Coane, para suceder a Manuel Abudo Mamudo que vinha desempenhando as funções de Secretáriogeral do SINAFP desde 2001. De acordo com Mamudo, entre 2001 e 2009 foram formados 650 dirigentes em cursos regionais de reciclagem de monitores de educação e formação em métodos e técnicas sindicais nas áreas da saúde, segurança no trabalho, HIV/SIDA, entre outras.

“ O objectivo é promover a criação de oportunidades visando desenvolver capacidades de concorrência leal no mercado do trabalho, melhorar o conhecimento sobre as novas tecnologias de Informação e, por esta via, melhorar as qualificações, a condição salarial e a qualidade de vida dos trabalhadores do sector publico”, disse o Secretário-geral cessante. Para levar avante esta tarefa, segundo Abudo, o SINAFP conta com os secretariados provinciais que asseguram a coordenação da acção sindical e prestação de serviços no contexto da formação, troca de experiências sobre a organização e acção sindical, e cooperação com parceiros nacionais e internacionais.

Durante o período em apreço, quadros do SINAFP participaram em cursos promovidos pelo Centro Internacional de Formação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), tendo sido capacitados em matérias de gestão de recursos humanos e normas internacionais de trabalho. No tocante a área de assuntos sociais e género, incluindo o HIV/SIDA, Mamudo disse que foram capacitados, em todas as 11 províncias, 1.500 funcionários, dos quais mil são mulheres e os restantes do sexo masculino, e sensibilizados 2.500 agentes do Estado de diferentes instituições publicas.

Especificamente no tocante a área de combate ao HIV/SIDA, segundo a mesma fonte, foram formados 900 “funcionários-activistas” de diversas instituições estatais, sendo 500 mulheres e 400 homens, sobre métodos de prevenção e cuidados de saúde a ter para com pacientes vivendo com esta doença no local de trabalho ou no seio da família. Em coordenação com o Comité da Mulher Trabalhadora e com a Organização dos Trabalhadores de Moçambique e seus parceiros foram ainda formados cinco mil funcionários dos quais três mil mulheres e dois mil homens nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane, Sul do país.

No âmbito dos círculos de estudo nos locais de trabalho foram capacitados 100 lideres de comités sindicais dos quais 70 mulheres e 30 homens e sensibilizadas 500 mulheres em cursos ou áreas que antes estiveram reservados apenas para homens, com vista a garantir a igualdade de género. Ainda para a área de formação o SINAFP, que possui 11 Conselhos Provinciais funcionando com 25 elementos cada, também tem priorizado o desenvolvimento de acções de capacitação de seus membros em matérias de massificação sindical.

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