Vinte e oito pessoas ficaram feridas, sete de forma séria, em explosões, este domingo (19), um acampamento de manifestantes anti-governo em Bangcoc, na mais recente onda de violência numa crise política prolongada que divide o país e ameaça a economia tailandesa.
A explosão ocorreu um dia depois de os militares encorajarem ambos os lados para resolver as suas diferenças na longa disputa de mais de dois meses, em que os manifestantes tentam derrubar o governo do primeiro-ministro eleito Yingluck Shinawatra.
“Havia 28 pessoas feridas devido à explosão no Monumento da Vitória”, disse a repórteres o director-geral do Centro de Emergência Médica de Bangcoc, Suphan Srithamma. “Entre essas, sete pessoas ficaram gravemente feridas”.
Testemunhas disseram ter ouvido duas explosões. Na noite da sexta-feira, um homem foi morto e 35 manifestantes ficaram feridos na explosão de uma granada na capital.
Isso leva a nove o número de mortos desde que os protestos começaram em Novembro. Estes são os últimos episódios num conflito de oito anos, que coloca a classe média de Bangcoc e o sistema monarquista contra os mais pobres, principalmente da zona rural, que apoiam Yingluck e seu irmão, o ex-primeiro-ministro auto-exilado Thaksin Shinawatra.
Os manifestantes acusam Thaksin de nepotismo e corrupção, e tem como objectivo erradicar a influência política da sua família.