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Servindo também para comboios e barcos: Autocarros de transporte público passarão a usar bilhetes electrónicos

Servindo também para comboios e barcos: Autocarros de transporte público passarão a usar bilhetes electrónicos

A Agência Metropolitana de Maputo (AMT) conta a partir desta quarta-feira, 3 de Julho, com novas instalações e mais de 100 novos autocarros do Governo a serem entregues nos próximos dias, para o transporte público urbano, dos quais 60 para a zona metropolitana de Maputo e 40, para as cidades e vilas do país.

Trata-se de uma medida de estruturação no sector dos transportes em implementação desde 2015, que prevê a aquisição de 1.000 autocarros (Plano 1.000), uma iniciativa lançada pelo Presidente da República, Filipe Nyusi.

Falando à margem da cerimónia de inauguração das novas instalações da AMT, a vice-ministra dos Transportes e Comunicações, Manuela Rebelo, disse que a medida de estruturação tem por objectivo a alocação de autocarros aos operadores públicos, privados e cooperativas, visando a melhoria no sistema de transporte urbano e peri urbano.

Na ocasião, Manuela Rebelo referiu-se igualmente a algumas inovações implementadas no âmbito do “Plano 1000”: “A título de exemplo, nós vamos implementar, ainda este mês, uma plataforma electrónica para a localização e gestão da frota de autocarros denominada Txapita”.

A implementação desta iniciativa visa absorver a procura de forma mais rápida, fornecendo aos utentes a informação em tempo real sobre as rotas disponíveis, fluxo de cidadãos, em função da disponibilidade.

Por seu turno o presidente do Conselho de Administração (PCA) da AMT, António Matos, referiu que para além da plataforma Txapita, está igualmente prevista para este mês a introdução da viatura mista, que é uma solução local direcionada às áreas peri-urbanas e rurais com estradas de difícil acesso.

“A mesma é projectada para acoplar a um chassis mais robusto, adaptado às condições dos nossos passageiros”, afirmou.

Em Agosto, segundo acrescentou o PCA, será introduzido o bilhete electrónico. Este modelo enquadra-se nos diversos conceitos de mobilidade com a introdução de cenários de interoperabilidade alargada onde haverá o autocarro, o comboio e o barco em simultâneo.

“Em termos práticos deixaremos de ter um papel e passamos a ter um cartão electrónico, que armazena a informação automaticamente”.

Importa referir que o cartão integral de transporte público vai integrar serviços financeiros como Mpesa e Ponto24, permitindo o pagamento de serviços e a transferência de valores, podendo viajar com mesmo cartão em comboio, transporte rodoviário e de barco.

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