Os serviços bancários ainda cobrem menos de metade de Moçambique, abrangendo apenas 60 dos 128 distritos existentes em todo o país.
Falando, Quinta-feira, durante o lançamento da Estratégia de Finanças Rurais em Moçambique”, o vice-ministro da Administração Estatal, José Tsambe, disse que o acesso às finanças de forma inclusiva ainda é um entrave para o desenvolvimento do país em geral e da economia rural em particular.
“O Programa Quinquenal do Governo preconiza o alargamento da cobertura geográfica dos serviços bancários, da poupança nacional e dos sistemas da cadeia de valor que envolvem as pequenas e médias empresas”, disse o governante.
Segundo Tsambe, é nesta esteira que o Governo tem tomado várias medidas de financiamento inclusivo, com enfoque particular para o Fundo de Desenvolvimento Distrital (FDD), que tem estado a beneficiar milhares de pessoas de baixa renda.
Refira-se que o FFD é uma das políticas introduzidas pelo Presidente Armando Guebuza após a sua eleição em 2004 visando financiar iniciativas de produção de alimentos e geração de postos de trabalho nas áreas rurais.
Quando foi introduzido, este fundo era de sete milhões de meticais (equivalente a 263 mil dólares no câmbio do dia), mas hoje, passados cinco anos após a sua introdução, o montante atribuído a cada um dos 128 distritos do país subiu, chegando mesmo a ascender a nove milhões de meticais.