Sequestradores libertaram na Síria um jornalista norte-americano desaparecido desde 2012, disse o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, este domingo (24).
Kerry afirmou em comunicado para anunciar a libertação de Theo Curtis que os Estados Unidos estavam a usar “todas as ferramentas diplomáticas, de inteligência e militar” à sua disposição para garantir a libertação dos outros norte-americanos mantidos como reféns na Síria.
A notícia da libertação de Curtis ocorre poucos dias depois de os militantes do grupo Estado Islâmico terem matado o jornalista dos EUA James Foley, que foi sequestrado na Síria em 2012.
Uma fonte do Catar disse à Reuters que Curtis tinha sido entregue a um representante da Organização das Nações Unidas na Síria. “As agências de inteligência do Catar estão por trás da libertação do jornalista americano na Síria.
O Catar, como muitos outros países, procura libertar aqueles que estão em cativeiro por razões humanitárias”, acrescentou a fonte. A fonte do Catar não deu detalhes sobre o que o país havia feito para libertá-lo, dizendo apenas que tinha sido uma questão de “comunicação com as pessoas certas na Síria”.