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SELO: Quando é que o Governo vai levar a sério os problemas dos funcionários? – Por Egmada

Depois de um período de cerca de 30 dia de greve dos médicos devido à falta de aumento salarial e criação de outras condições de trabalho, em Julho de 2014, o Governo aprovou o Regulamento do Estatuto do Médico, no qual, entre vários aspectos, atribui-se, com efeitos imediatos, um subsídio de exclusividade de 40% sobre o salário base desta classe. Foi, ainda, atribuído aos médicos um subsídio de casa correspondente a 10.000 mensais, também com efeitos imediatos, desde a data de aprovação do referido regulamento.

O que me preocupa neste momento e que deixa os médicos ainda tristes, pouco motivados e com sentimento de terem sido esquecidos depois de um bom consenso que levou à paralisação da greve é que as autoridades dizem que o subsídio de exclusividade de 40% devia ter sido pago desde Outubro de 2014. Porém, a sua disponibilização tem sido muito irregular.

Num mês paga-se o valor em causa e noutro mês não. Já passam dois meses que não auferimos nada. Não sei se uma pessoa pode juntar a fome de dois dias para comer de uma só vez um número de vezes correspondente ao tempo que ficou sem se alimentar. Isto inquieta os profissionais da Saúde.

O subsídio de casa no valor de 10.000 meticais, desde que foi estipulado e escrito naquele regulamento nunca foi pago e já passam oito meses. Afinal era uma chucha? O reajuste salarial deste ano será feito com este assunto em banho-maria e corremos o risco de não beneficiarmos dos anteriores valores pendentes. Afinal, quando é que o Governo vai levar a sério os problemas do trabalhadores da Função Pública? Pedimos a quem de direito para seguir este assunto, pois estamos com medo de que possamos assistir a uma greve silenciosa nos hospitais em virtude desta atitude do Executivo, que não é correcta. Só desanima e cria insegurança nas pessoas.

Por Egmada

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