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SELO: Circulação do comboio de passageiros em Nacala: um exemplo de exclusão e humilhação – Por Jorge Valente

Compatriotas, quando dizemos que a Frelimo promove a exclusão no norte de Moçambique muitos psicopatas desfilam em defesa dessa organização. A Frelimo concessionou o corredor de Nacala para a empresa Vale Moçambique sem interesse pela vida das pessoas nesta zona.

Todos sabemos e estamos cientes de que a principal dádiva e identidade da saída do colono português em Moçambique, sobretudo nesta zona norte, sempre foi o comboio de passageiros que facilitava a circulação das pessoas pobres dum ponto para o outro, bem como de suas mercadorias.

Desde que a Frelimo entregou a linha à Vale Moçambique, assiste-se um grande abuso e desvalorização deste povo:

– A Vale eliminou os apeadeiros onde há muita população que garantia o voto à Frelimo, agravando ainda mais as condições de sobrevivência daquelas pessoas que ali vivem.

– A Vale baralhou a circulação de comboio de passageiros e o horário de saída e chegada nos terminais de Nampula e Cuamba (Niassa) é muito irregular. O comboio fica muito tempo no caminho e atraso à espera de diversos cruzamentos com os comboios de carvão que são prioritários para a Vale e a Frelimo.

– As pessoas ficam muito humilhadas no comboio e passam muita fome.

– O comboio chega a Cuamba e Nampula sempre à noite e a altas horas e os passageiros são sujeitados a vários riscos impostos pelos ladrões, bem como sofrerem roubos.

– Para a Vale e a Frelimo, o importante são apenas os negócios de carvão e a vida das pessoas não interessa.

O transporte de passageiros via rodoviária tem preços especulativos e muitos riscos de acidentes mas as pessoas se submetem a esses riscos por falta de alternava.

Tudo isso a Frelimo e seu Governo ilegal não vêm e não lhes interessa. Em contrapartida, aparecem pessoas a dizer que tudo está bem e a Frelimo esta a governar bem. Onde vamos com isto, compatriotas?

Por Jorge Valente

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