Um cidadão de aparentemente 20 anos de idade, cuja identidade não foi revelada, está a ver o sol aos quadradinhos, nas celas da primeira esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM), em Nampula, acusado de porte ilegal de uma pistola e assalto à mão armada.
Segundo a Polícia, trata-se de um cadastrado perigoso, que integrava uma quadrilha que semeava terror no distrito de Muecate, naquela província.
O indiciado cometeu vários crimes com recurso à arma de fogo encontrado em sua posse, sobretudo assaltos a residências e estabelecimentos comerciais, disse Zacarias Nacute, porta-voz da PRM.
Contudo, o incriminado negou as acusações que pesam sobre si e alegou que a pistola pertence a um amigo, com quem esteve no distrito de Muecate, a vender peixe.
Ele disse ainda que foi detido num terminal de transporte semi-colectivo de passageiros. O seu suposto comparsa colocou-se em fuga quando se apercebeu da presença dos agentes da Lei e Ordem, deixando no local uma pasta que continha a referida arma de fogo.
“Eu não tinha conhecimento de que a pasta do meu amigo tinha uma arma de fogo do tipo pistola, razão pela qual não me preocupei quando notei a presença da PRM”, defendeu-se o jovem.
Numa outra operação, a Polícia deteve outros cinco presumíveis meliantes, dos quais um por roubo de telemóveis e quatro por associação para delinquir e protagonizavam assaltos a residências, na cidade de Nampula e arredores. Na posse destes indivíduos foram recuperadas quatro motorizadas, 23 bactérias de telemóveis, entre outros bens.
Enquanto isso, pelo menos quatro pessoas morreram e outras duas contraíram ferimentos graves, em consequência de quatro acidentes de viação.
A condução em estado de embriagues, a má travessia de peões e as deficiências mecânicas numa duas viaturas são apontadas como sendo as principais causas.