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Seis detidos fogem das celas da 1ª esquadra e Polícia prende outros presumíveis assaltantes em Maputo

Seis indivíduos escapulira-se das celas da 1ª esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Maputo, sita na baixa da cidade, há dias, e para tal supostamente serraram as grades. Estranhamente, ninguém se apercebeu da situação nem os viu fugir.

Entretanto, quatro cidadãos encontram-se detidos na 14ª esquadra da PRM, acusados de assaltos a residências e na via pública e agressões físicas às suas vítimas. Do grupo faz parte um guarda de uma boutique, indiciado de facilitar o roubo. Um outro bando está preso por suposta venda e consumo de estupefacientes.

Um dos jovens ficou privado de liberdade por tentativa de assassinato do seu vizinho com recurso a uma garrafa partida, com a qual foi recolhido às celas, pois para além de ser o instrumento do crime, serve como prova.

A briga entre o agressor e o ofendido resultou de uma nota de mil meticais, supostamente rasgada, e com qual os dois pretendiam pagar uma dívida numa barraca. Segundo o jovem preso, o seu amigo tentou contrariá-lo quando pediu para trocar o valor por outro em bom estado. “Ele empurrou-me e começou a esmurrar-me. Eu parti a garrafa só para me defender”.

Por sua vez, o cidadão acusado de facilitar o assalto num estabelecimento comercial, alegou que é inocente. Na altura em que o furto aconteceu, ele encontra-se a arrumar as caixas no armazém e os ladrões escalaram o muro de uma casa próxima. Um outro jovem disse que está preso por ter sido encontrado a conduzir uma viatura alegadamente roubada. O indiciado disse que o carro estava com ele há dois dias e pertence a um familiar.

Enquanto isso, outros dois indivíduos, por sina mãe e filho, encontram-se limitados a quatro paredes das celas da 12ª esquadra em Maputo, indiciados de fazer parte de um grupo que se dedica à venda e consumo de drogas no bairro da Mafalala, uma zona com a má de fama devido a altos índices de criminalidade.

Os visados refutam as acusações e a senhora disse que suspeitava que a droga pertence a um dos seus inquilinos. Ela disse que sabia que algumas pessoas para quem arrenda as casas vendem suruma, mas não soube explicar porque motivo não as denunciou, uma vez que tem conhecimento de que é proibida.

Uma outra cidadã foi igualmente detida por comercialização de diversos tipos de estupefacientes, mas nega as acusações.

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