A sala de internet-café referida com toda pompa e circustância na inauguração da nova sede municipal construída de raiz no décimo sexto bairro, Inhamízua, afinal não está disponível ainda aos interessados.
A nova sede municipal construída de raiz no décimo sexto bairro, Inhamízua, foi a primeira a ser inaugurada pela edilidade no conjunto de outras setes em construção na Beira.
Um usuário da nova tecnologia de informação e comunicação contactou, quinta-feira, o nosso jornal para denunciar a indisponibilidade do serviço de internet-café na nova sede municipal em Inhamízua.
Disse-nos que depois de tomar conhecimento através da imprensa de que o município havia proporcionado aquele serviço na nova sede de bairro construída de raiz na zona de Inhamízua, apressou-se ao local afim de usufruir da inovação.
No entanto, disse que a sua expectativa ficou frustrada ao chegar ao local e deparar-se com uma situação inesperada. Nenhum dos dois computadores instalados na referida sala de internet-café funciona a internet.
Considerou o anúncio da existência de uma sala de internet-café naquela sede de bairro inaugurada nesta segunda-feira pelo autarca Daviz Simango uma autêntica decepção. A nossa reportagem deslocouse ontem de manhã à referida sede tendo confirmado de facto o serviço não está disponível aos utentes interessados.
O funcionário que na altura encarregava- se pelo atendimento público disse-nos que faltam ainda alguns dispositivos, tendo previsto o mais provável o serviço esteja disponível a partir da próxima semana.
No entanto, questiona-se porque o município se precipitou inaugurar aquelas infra-estruturas enquanto não estava ainda assegurada toda sua funcionalidade. Até porque dispôr de internet hoje em dia não parece uma tarefa complexa.
Um técnico ligado a uma empresa que presta serviços de internet na cidade da Beira disse ao nosso jornal é possível no espaço de apenas um dia (até meio dia) o interessado dispôr de internet em sua instalação, provando que a ligação deixou de ser complexa.
Por outro lado, a fonte questionou a capacidade do município para conseguir manter aqueles serviços, recordando que a edilidade não conseguiu sequer manter a própria página que possuia na internet. Ele sugeriu, talvez melhor fosse o município concessionar a gestão daqueles serviços à entidades privadas com vocação.
“Essa talvez seja a melhor saída, porque não acredito o município terá capacidade para manter a funcionalidade normal daqueles serviços” – frisou.
Esse cenário remete-nos a reflectir se não se trata de mais um semelhante àquele em que certo político na Beira inaugurou fonte de abastecimento de água que nem sequer jorrava o preciso líquido.