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SADC deve definir políticas e programas de emprego para a juventude

O Ministério do Trabalho (MITRAB) e o Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional (INEFP) organizaram, esta quinta-feira (04), em Maputo, uma reunião de consulta sobre o projecto da Estratégia de Promoção de Emprego para Jovens da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), com o objectivo de auscultar os jovens sobre as matérias prioritárias e capazes de remover as barreiras do mercado de emprego e contribuir para o desenvolvimento da região.

A ministra do Trabalho, Maria Taipo, lembrou que os índices de desemprego no país ainda são elevados, em particular na camada jovem, daí que a Estratégia de Emprego e Formação Profissional poderá colmatar o problema, uma vez que o instrumento tem uma abordagem transversal e é complementado por outras iniciativas sectoriais.

Segundo a governante, de 2006 até ao primeiro trimestre de 2013, a economia moçambicana gerou 1.735.977 empregos, dos quais 1.388.782 foram para os jovens, dos quais 1.070.966 homens e 317.815 mulheres.

No domínio da formação profissional, no período em referência, foram promovidas acções que beneficiaram 419.603 cidadãos, dentre eles 335.682 jovens. Destes, 218.995 homens e 116.687 mulheres.

Em 2013, prevê-se a criação de 215.902 postos de trabalho e a formação de 114.000 beneficiários em cursos profissionalizantes. Segundo Taipo, o Projecto de Estratégia de Promoção de Emprego para Jovens na SADC resulta da preocupação dos governos da região de melhorar a empregabilidade dos cidadãos que têm buscado o seu auto-sustento tanto nos países de origem como além-fronteiras, pois enfrentam mesmos problemas, nomeadamente os elevados índices de desemprego, emprego precário, baixa renda, exiguidade da mão-de-obra qualificada e a fraca rede de infra-estruturas sociais.

“A educação profissional de qualidade se afigura como mecanismo que concorre para melhorar o acesso ao emprego para os jovens, daí que se exige de nós novas abordagens desta temática”, disse a ministra. Outrossim, o bem-estar dos nossos jovens passa necessariamente pela qualidade do trabalho que desenvolvem e os resultados que colhem, permitindo-os satisfazer as suas necessidades básicas, como seja a saúde, a habitação, dentre outras, concluiu Taipo.

Por sua vez, o director-geral do INEFP, Eduardo Chimela, disse que a harmonização das práticas laborais na SADC vai permitir que haja uso racional da mão-de-obra regional, bem como uma gestão eficiente do capital humano existente, com maior enfoque para a juventude.

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