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Rússia quer descredenciar jornalistas e diplomatas por divulgação na ONU

A Rússia criticou, esta Quarta-feira (24), a divulgação de informações sobre uma reunião a portas fechadas do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) a respeito da Síria e afirmou que os jornalistas e diplomatas envolvidos na divulgação deveriam ser descredenciados.

O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, irritou-se com o facto de alguns diplomatas relatarem à Reuters que o mediador internacional do conflito sírio, Lakhdar Brahimi, informou ao Conselho que o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, havia aceitado uma trégua para o período do feriado islâmico do Eid.

“É uma vergonha que alguém esteja a alimentar informação, ou desinformação, à Reuters de dentro da sala de consultas do Conselho de Segurança. É uma coisa escandalosa, já vimos isso antes. Espero que sejam bem pagos”, disse Churkin.

A Reuters afirmou, por meio de um porta-voz, que manteve nessa reportagem os mais elevados padrões da prática jornalística.

O texto “é correcto e preciso, e mantemos” as informações publicadas. Apesar da irritação com a divulgação, Churkin confirmou o teor da reportagem da Reuters durante a conversa com jornalistas.

O diplomata, que foi porta-voz do governo soviético, disse também que a Rússia abordou a questão durante a reunião e pediu ao secretariado da ONU que investigasse.

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