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Ruanda expulsa 320 refugiados congoleses

Cerca de 320 refugiados congoleses de expressão “ruandófona”, actualmente hospedados no campo de Busasamana (noroeste) serão expulsos na próxima semana por tentação de regressar às suas zonas de origem utilizando atalhos não autorizados a nível da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC), soube-se, Quarta-feira (31), de fonte oficial em Kigali.

O presidente da Câmara municipal de Rubavu (noroeste), Cheick Hassan Bahame, confirmou que o seu país está pronto para expulsar estes refugiados, alguns dos quais vivem em abrigos fortuitos nesta aldeia próxima da fronteira congolesa.

“Alguns não queriam ser trazidos de volta ao Ruanda para serem assistidos pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) a nível dos campos (…) a maioria insistia em regressar às suas terras”, explicou o responsável ruandês.

Segundo ele, o Ruanda quer certificar-se de que este regresso se faça numa base estritamente voluntária. “No entanto, a maioria destes refugiados [congoleses] violaram a lei ao querer regressar às suas casas sem a anuência das autoridades administrativas locais”, lamentou Cheick Bahame, acrescentando que as pessoas a serem expulsas serão entregues aos responsáveis do ACNUR para o seu repatriamento.

O Ruanda alberga cerca de 20 mil refugiados congoleses de expressão “ruandófona” cuja maioria está hospedada em quatro campos espalhados no território ruandês, designadamente o de Kigeme (sul), Nyabiheke (nordeste), Kiziba (oeste), Gihembe (norte) e Nkamira (noroeste), indica-se.

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