O chefe da Divisão da Polícia sul-africana encarregue de lutar contra o crime organizado, o general Richard Mdluli, é novamente acusado de corrupção e esbanjamento de fundos para fins pessoais.
O sindicato da Polícia sul-africana pediu, Domingo, a criação duma comissão de inquérito judicial para avaliar a situação actual no seio da Polícia.
O general Mdluli denunciou uma conspiração contra a sua pessoa urdida pelos altos responsáveis da Polícia que, a seu ver, querem a sua cabeça.
O procurador principal, Glynnis Bretenbach, suspenso, declarou à Autoridade Nacional das Ações Judicias (NPA) que novas provas foram descobertas sobre a implicação de Mdluli e de outras pessoas em crimes «extremamente sérios ».
No seu memorando à NPA, Breytenbach disse que a decisão de retirar as acusações contra Mdluli teve como efeito «dissimular » outras alegações sérias ligadas à má utilização de fundos públicos.
A rejeição duma tentativa da Aliança Democrática (DA) de ver o dossier debatido no Parlamento irritou o partido.
Para a presidente da Comissão encarregue da Polícia no Parlamento, Sindi Chikunga, como a sua comissão não é um tribunal, não está em condições de investigar sobre estas acusações de fraude e de corrupção proferidas contra Mdluli.
Mas a deputada da DA, Kohler Barnard, afirmou que o seu partido continuará a insistir até que Mdluli seja submetido a um exame pormenorizado por parte do Parlamento.
