Chegaram esta segunda-feira (21) a Maputo os restos mortais de 14 moçambicanos dos 16 perecidos no voo TM 470 da companhia Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), que se despenhou na Namíbia a 29 de Novembro de 2013, matando 33 pessoas que seguiam a bordo, incluindo seis tripulantes. Apenas os restos mortais dos moçambicanos identificados no trágico acidente é que foram transladados ao país.
A administradora delegada da LAM, Marlene Manave, explicou que dos 14 moçambicanos transladados, três são de religião muçulmana, pelo que os seus funerais realizam-se ainda na tarde desta segunda-feira no cemitério de Lhanguene, depois de realizada a cerimónia religiosa na mesquita Chadulia.
“Depois de repatriados os cidadãos do Brasil, França, Portugal e Angola, este último na quinta-feira passada dia 17 de Abril, realizamos hoje a trasladação de primeiro grupo de cidadãos moçambicanos vítimas de acidente de 29 de Novembro passado na Namíbia” afirmou Marlene Manave que anunciou que a transladação dos restantes restos mortais de dois moçambicanos em falta deverá ocorrer o mais breve possível.
Segundo a administradora delegada da LAM, também já foi concluída a identificação dos restos mortais do passageiro chinês que seguia abordo, e as autoridades namibianas aguardam pela presença de seus familiares para a sua cremação, um desejo expresso pelo finado.
As urnas contendo os restos mortais dos moçambicanos desembarcaram na base aérea, um acto que contou com a participação de familiares, oficiais do governo e líderes religiosos. Para a identificação dos corpos, a equipe de peritagem solicitou amostras de DNA aos familiares das vítimas em Dezembro, um processo que foi conduzido por pessoas bem treinadas e profissionais experientes que trabalham com base em padrões internacionais.
