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Renault será expulsa da F1 em caso reincidência em dois anos

A escuderia Renault F1 será expulsa definitivamente da Fórmula 1 se voltar a cometer uma infração grave nas próximas duas temporadas, anunciou o Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) nesta segunda-feira em Paris. Além disso, o ex-diretor esportivo da escuderia francesa, o italiano Flavio Briatores, foi suspenso por toda a vida e o ex-diretor técnico Pat Symonds recebeu uma suspensão de cinco anos, ambos pelo causo de fraude no Grande Prêmio de Fórmula 1 de Cingapura-2008, informou a FIA. Ao fim dos depoimentos desta segunda-feira em Paris, o Conselho Mundial decidiu punir Briatore, que deixou a Renault no dia 16 de Setembro, com a pena mais dura.

Já a Renault, que poderia ter sido banida da Fórmula 1, saiu no lucro com uma pena de suspensão com sursis, que mantém a empresa na categoria. A escuderia não poderá cometer nenhuma falta grave no período de suspensão para não ser expulsa da categoria. Os pilotos também envolvidos no ‘Cingapuragate’, o brasileiro Nelsinho Piquet e o espanhol Fernando Alonso, não receberam penas. O Conselho Mundial da FIA ouviu nesta segunda-feira em Paris os protagonistas do escândalo do GP de Cingapura de 2008. A Renault F1 foi acusada de armação por ter ordenado ao piloto brasileiro Nelsinho Piquet que provocasse um acidente para facilitar a vitória do companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso.

O caso aconteceu em 28 de setembro de 2008 em Cingapura, quando Nelsinho Piquet provocou um acidente a pedido dos dirigentes da equipe, segundo a acusação do próprio piloto. Alonso, que largou em 15º em Cingapura, entrou nos boxes no início da prova, pouco antes de Nelsinho Piquet ter batido contra um muro e provocado a entrada na pista do safety car. Alonso, aproveitando que os demais pilotos pararam nos boxes, ganhou várias posições, assumiu a liderança e venceu a prova. Como estava previsto, compareceram ao Conselho Mundial Piquet e Alonso, além do presidente da Renault F1, Bernard Rey. Briatore e Symonds, acusados de dar ordem ao brasileiro, não compareceram.

Os dois foram demitidos da Renault F1 no dia 16 de setembro.

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