A Renault celebrou uma reunião urgente na quarta-feira em Paris para decidir sobre o futuro de sua escuderia de Fórmula 1, no mesmo dia em que a japonesa Toyota anunciou sua saída da categoria, informa a imprensa britânica.
A montadora francesa estuda várias opções: continuar na Fórmula 1, deixar a categoria ou permanecer apenas como fornecedor de motores para outras equipes, segundo a BBC. As conclusões da reunião, com a presença dos dois diretores interinos da escuderia, o britânico Bob Bell e o francês Jean-François Caubet, ainda não foram reveladas, informa o jornal The Guardian.
A Renault esteve envolvida no ‘Cingapuragate’, o acidente voluntário do brasileiro Nelsinho Piquet no Grande Prêmio de Cingapura de 2008 que, segundo o piloto, aconteceu sob ordens dos diretores da escuderia.
O Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) puniu os então diretores da Renault, Flavio Briatore e Pat Simonds: o primeiro foi suspenso de modo vitalício e o segundo por cinco anos.
Piquet Jr., que revelou o escândalo, conseguiu imunidade, enquanto o outro piloto da escuderia, Fernando Alonso, que se beneficiou do acidente, foi inocentado. A Renault pode continuar na Fórmula 1 se não for reincidente nos próximos dois anos.
